A administração do Leixões, da II Liga de futebol, reiterou hoje que César Boaventura, agente do avançado Mailo, não “honrou o compromisso” com clube que este “jamais” deu autorização para “fazer qualquer pagamento em seu nome a terceiros”.

O comunicado surge na sequência de outro, enviado pelo empresário à agência Lusa, na terça-feira, em que defendia que “a totalidade do valor que a Leixões SAD teria direito a receber” já tinha sido paga “a duas pessoas que se apresentaram como credoras daquela instituição – uma por prestação de serviços jurídicos (Emanuel Calçada) e outra por prestação de serviços de consultoria relacionada com a transferência do jogador Luís Silva (José Carlos Reis)”.

Na resposta, agora apresentada pela administração do clube, pode ler-se que “a Leixões SAD jamais solicitou ou deu autorização à Spendivedeta [sociedade gerida pelo agente em causa] ou ao Sr. César Boaventura para fazer qualquer pagamento em seu nome a terceiros, designadamente às duas individualidades alegadamente credoras citadas por esse agente”.

No mesmo comunicado, o clube aponta o dedo a “uma tentativa de branqueamento da sua lamentável conduta em todo este caso, sendo manifesta a sua incoerência relativamente às suas anteriores manifestações públicas”.

A 11 de agosto, a SAD do Leixões anunciou a apresentação de uma queixa-crime contra César Boaventura, que, na sequência da transferência do avançado Mailo para o Belenenses, terá entregado ao clube um “cheque sem provisão”.