Em declarações à agência Lusa, Francisco Chaló garantiu que os "leões da serra" vão agarrar-se às poucas hipóteses de vencer para serem uma surpresa na competição.

"Vamo-nos agarrar às reduzidas hipóteses que temos. Todas as equipas têm dias bons e maus. Quem sabe se o Benfica não vai estar num dia de ‘tempestade’ e o Sporting da Covilhã num dia de sol radioso?", disse o treinador do serranos.

O técnico entende que o clube da II Liga teve "sorte" no sorteio, a mesma sorte que "faltou no ano passado".

No que toca ao aspeto financeiro, Francisco Chaló salientou a "garantia" de uma boa receita de bilheteira, ao jogar com o Benfica, o campeão nacional e detentor da Taça de Portugal. Desportivamente, Francisco Chaló entende ser também uma vantagem.

"Até ao jogo com o Benfica ainda vamos ter vários jogos pelo meio. E, até lá, vou ter jogadores muito motivados. Ninguém vai querer estar abaixo do nível, para ser um dos escolhidos", realça o timoneiro da equipa serrana.

Embora reconheça o favoritismo do Benfica, Francisco Chaló lembra as características da Taça de Portugal, em que é frequente haver surpresas, e diz que não há vencedores antecipados.

"Logo se vê. É como os melões, só depois de abertos sabemos como são", salientou o técnico.

As duas equipas devem defrontar-se a 17 ou 18 de outubro, apesar de a eliminatória estar marcada para 19. O Benfica pediu para antecipar o jogo em virtude das competições europeias.

Os dois emblemas não se encontram desde 1987/1988, altura em que o clube da Covilhã militava na I Divisão. Logo na ronda inaugural, a 23 de agosto de 1983, o "onze" de Ebbe Skovdahl ganhou por 3-0, com dois golos de Diamantino e um de Rui Águas.

Na época 1956/57, Sporting da Covilhã, então também na II divisão, e Benfica defrontaram-se na final da Taça de Portugal, num encontro que os "encarnados" venceram por 3-1.