O treinador do Freamunde foi hoje contundente nas críticas à arbitragem, acusando Tiago Nunes de usar critérios distintos e ter influenciado um jogo vencido pelo Olhanense por 2-0, na 15.ª jornada da II Liga de futebol.

"Entrámos bem, a tentar criar um jogo circulado, contra uma equipa que veio jogar fechada e, num lance que não conseguimos perceber, em que a bola bate na cara e no pescoço do Bruno Santos, dito pelo próprio jogador e já visionado nas imagens, o árbitro marca grande penalidade", disse Filó, na conferência de imprensa.

O técnico responsabilizou unicamente o árbitro pela decisão tomada aos nove minutos, ao afirmar que "o senhor fiscal de linha disse-lhe que não era nada, mas ele assinalou na mesma e, com isso, marcou o jogo, pois o Olhanense fechou-se ainda mais e, pouco depois, com um grande remate, fez o segundo golo".

Filó admitiu que ao intervalo disse ao árbitro que bola na cara não é penálti e recebeu ordem de expulsão, insistindo na ideia "de uma arbitragem má".

"Marcámos um golo que nos foi anulado, mas terei de rever as imagens, marcámos outro pelo Dally, mas aí, já viram as mãos e o que eu concluo é que, se calhar, o Freamunde começa a incomodar muita gente", acrescentou.

Segundo o técnico, de nada tem valido passar a mensagem de que o Freamunde não é candidato à subida, reiterando que "o mais lamentável é que estas péssimas arbitragens, depois, não sejam penalizadas".

"As pessoas podem estar descansadas e os clubes que investiram para subir podem estar descansadinhos, porque não vamos subir e apenas queremos a permanência", concluiu.

O Freamunde foi hoje derrotado pelo Olhanense por 2-0 e perdeu a liderança da II Liga, caindo para o terceiro lugar, embora com um jogo menos.