O presidente do Conselho de Administração da SAD do Freamunde confirmou hoje a continuidade do técnico Filó, defendendo que "o trabalho está muito bem feito e é para manter" no clube da II Liga de futebol.

Miguel Azevedo Brandão disse estar "muito tranquilo" com o que tem sido feito no clube e deu conta de "um trabalho de continuidade, pensando sempre em melhorar".

"O trabalho está muito bem feito e é para manter. O nosso caminho é para cima e, por isso, já acertámos a continuidade do treinador para a próxima temporada", sublinhou, sem especificar a duração do contrato, deixando para mais tarde pormenores relativos ao plantel.

O advogado manifestou, também, "um orgulho enorme" no grupo de trabalho e destacou "a raça e dedicação de todos" nos momentos mais difíceis da época, quando a equipa liderou o campeonato com "quatro meses de salários em atraso".

"Estamos a tentar dotar o clube de melhores condições para os jogadores e quem nos visita, no fundo profissionalizar um clube que, bem ou mal, não se adaptou à realidade da indústria do futebol, na certeza de que tem tudo para dar certo", afirmou.

Com dois meses de trabalho no clube, o gestor da SAD pediu calma e tempo.

"Não podemos ter a memória curta e temos de nos lembrar de como isto começou, mas também não vamos embora amanhã e sabemos qual é o nosso caminho", sublinhou.

A oito jornadas do fim, o Freamunde está mais longe da ‘cabeça’ do pelotão, que chegou a liderar, mas o administrador não atira a ‘toalha ao chão’ e promete dar luta até ao fim.

"Temos a ilusão de ainda lutar para subir, mas, como sempre dissemos, não o queremos a todo o custo e apressadamente. Não será um amargo de boca se isso não acontecer já, seguros de que para o ano estaremos mais fortes e seremos mais competentes", afirmou.

Dizendo nada ter a apontar à equipa, em sua opinião, credora do "orgulho e admiração de todos os freamundenses", Miguel Azevedo Brandão definiu os princípios do trabalho a desenvolver no clube, sem deixar de apontar indiretas a alguns dos adversários.

"Se formos mais concentrados e rigorosos, se errarmos menos, seguramente não será por causas externas que não iremos conseguir os nossos objetivos", precisou, insistindo na ideia de ‘vender’ cara a subida.