O Santa Clara foi condenado a pagar cerca de 40 mil euros a um antigo diretor desportivo, por decisão do Tribunal da Relação de Lisboa ao recurso do clube à sentença do Tribunal de Trabalho de Ponta Delgada.

A 20 de janeiro de 2015, o tribunal de trabalho de Ponta Delgada sentenciou o clube a pagar uma indeminização "por despedimento ilegal", decisão essa contestada pelo Santa Clara a 17 de fevereiro e que o Tribunal de Relação de Lisboa "negou provimento", segundo informação avançada à Lusa pelo próprio antigo funcionário do Santa Clara.

Em comunicado, Pedro Sousa, que foi funcionário do clube ao longo de onze anos, assumiu-se "satisfeito" com a decisão da 4.ª Secção do Tribunal de Relação de Lisboa.

"Com esta decisão agora tomada, os tribunais portugueses reconfirmam a ilicitude do meu despedimento, o qual, agora sim, para que não haja dúvidas, foi efetivamente ilícito", escreveu Pedro Sousa.

Segundo o antigo diretor desportivo do Santa Clara, o caso remonta a 29 de maio de 2013, quando Mário Batista, atual presidente da Santa Clara SAD "comunicou verbalmente e sem pré-aviso" a dispensa dos seus serviços.

Contactado pela Lusa, o presidente da SAD do emblema açoriano limitou-se a informar que o caso está entregue ao departamento jurídico do clube.

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