O Varzim, da II Liga de futebol, pretende levar para tribunal um diferendo com o jogador brasileiro Amilton, que alegou salários em atraso para rescindir com emblema poveiro e rumar ao União da Madeira, promovido à I Liga.

A intenção foi divulgada através de um comunicado difundido no site do Varzim, onde os poveiros consideram ter a razão do seu lado, apesar de um parecer desfavorável da Comissão Arbitral Paritária da Liga de Clubes.

"A decisão [da Comissão Arbitral Paritária], com efeitos meramente desportivos, decidiu que o jogador está livre para se vincular com quem muito bem entender, o que temos de aceitar, pese embora o clube não concordar com tal decisão", pode ler-se no comunicado do Varzim.

Na mesma nota, o clube acrescenta que, "por via disso, o assunto será agora encaminhado para os tribunais judiciais”, pelo que o Varzim “ficará a aguardar serenamente o desfecho das ações judiciais a intentar”.

Recorde-se que avançado brasileiro Amilton alegou ordenados em atraso para, dois dias depois da subida do Varzim à II Liga, rescindir o contrato que tinha com os poveiros e rumar ao União da Madeira.

O Varzim apresentou perante a Comissão Arbitral Paritária uma ação pedindo que fosse declarado não verificado o fundamento de rescisão unilateral do contrato, alegando que, de imediato, procedeu ao pagamento das retribuições finais relativas à época 2014/2015.

No entanto, a Comissão Arbitral Paritária julgou improcedente a oposição do Varzim à rescisão por justa causa, julgando verificada a sua existência e decidindo que o jogador está livre para se vincular com quem entender.