O presidente do Famalicão, atual quinto classificado da II Liga portuguesa de futebol, assumiu hoje que quer subir à I Liga, mas vincou, numa mensagem sobretudo dirigida aos adeptos, que isso não acontecerá "a todo o custo".

"Aquilo que é a vontade desta cidade fantástica e deste povo extraordinário é a primeira divisão. Não deixaremos de estar à altura por falta de empenho, de trabalho, de entrega e de querer. Mas o que eu tenho de dizer aos famalicenses é que não vai ser a todo o custo nem a passar por cima de qualquer maneira e por tudo e por todos", referiu Jorge Silva em conferência de imprensa.

Depois de um ciclo muito positivo de 14 jogos sem perder, o clube famalicense não vence há quatro jornadas consecutivas (três derrotas e um empate), tendo abandonado os lugares que lhe davam acesso à I Liga.

Hoje o presidente do clube, Jorge Silva, em declarações aos jornalistas, analisou o momento atual do clube, passando sobretudo mensagens para os adeptos, que no último domingo - empate ca

Jorge Silva vincou acreditar que os protagonistas pelos protestos correspondem a "0,001%" da massa adepta do clube, mas garantiu que "não pode aceitar insultos gratuitos e grosseiros".

O dirigente também salientou que "não alinha" em "teorias da conspiração", exemplificando que a direção foi alvo de críticas como a de que "não queria subir" ou "até que estaria a vender resultados".

"Quero aqui, uma vez mais repetir o que já disse no passado: não somos candidatos porque não assumimos essa condição no início da época, porque grande parte desta equipa estava, ainda na última época a disputar o Campeonato Nacional de Seniores [o Famalicão não atuava nos campeonatos profissionais há 19 anos] e há cerca de dois anos atrás estava prestes a baixar aos distritais", referiu Jorge Silva.

Mas explicado o porquê de nunca ter assumido o objetivo de subida, o presidente do Famalicão apontou que dizer que é não candidato, não significa que o clube não queira subir.

"Quando digo que não somos candidatos, não digo, nunca disse, nunca direi que não queremos subir, porque a nossa honra, a nossa ambição nunca esteve ou estará à venda", frisou.

"Respeito" foi a palavra pedida por Jorge Silva que explicou ter marcado esta sessão com a imprensa em "solidariedade" com a equipa técnica e jogadores.

Com 18 vitórias, 14 empates e dez derrotas, o Famalicão segue em quinto lugar com 68 pontos, estando a onze do líder o FC Porto B e a sete do Desportivo de Chaves, a primeira equipa em posição de subida já que a formação ‘azul e branca' não pode ser promovida.

Por fim o dirigente deixou o apelo aos adeptos para que compareçam domingo no Freamunde-Famalicão, jogo a contar para a 43.ª jornada que opõem dois clubes separados por dois pontos.

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