Esperava-se que fosse este o jogo em que o FC Porto B garantia o título de campeão da Segunda Liga, mas essa honra chegou mais cedo. O Desportivo de Chaves empatou em Portimão e, além de garantir a subida à Primeira Liga, "entregou" desde logo o título de campeão ao conjunto de Luís Castro. Mesmo com o troféu já garantido, no entanto, a segunda equipa portista recebeu e bateu o Benfica por 3-1, despedindo-se da melhor forma dos adeptos que se deslocaram em massa a Pedroso.

Com José Peseiro e Pinto da Costa como espectadores atentos, os 'dragões' abriram o marcador bem cedo, através de um cabeceamento certeiro de Diogo Verdasca na sequência de um pontapé de canto. Os adeptos portistas festejaram de forma efusiva e pouco depois protestaram com veemência, quando o árbitro assinalou uma grande penalidade a favor do Benfica. Hildeberto Pereira foi chamado a bater e José Sá evitou o empate com uma grande defesa.

Aos 25 minutos surgiu o segundo golo do FC Porto B. Graça arriscou à entrada da grande área e bateu Miguel Santos com um grande remate, chegando ao 2-0. Aos 36', Nélson Semedo cruzou e Pawel Dawidowicz reduziu de cabeça para a equipa de Hélder Cristóvão. Na sequência do golo, porém, o polaco despertou a fúria dos adeptos 'azuis-e-brancos', com um gesto provocatório lançado na direção das bancadas (mandou calar os adeptos portistas).

O FC Porto B conseguiu aumentar a vantagem para 3-1 logo no arranque do segundo tempo, com um cruzamento de Victor García a ser desviado por Rúben Dias para a própria baliza. Logo de seguida, os 'azuis-e-brancos' voltaram a introduzir a bola na baliza 'encarnada', mas o árbitro anulou o lance de Leonardo Ruiz por fora-de-jogo.

O Benfica B ficou em desvantagem numérica aos 64 minutos, devido à expulsão de Dawidowicz, o mesmo que no primeiro tempo havia provocado os adeptos portistas. No momento da expulsão não se conseguiu esconder dos muitos assobios que lhe foram dirigidos.

Os 'dragões' podiam ainda ter aumentado a vantagem, mas o 3-1 perdurou até ao final. Foi a cereja no topo do bolo para a equipa de Luís Castro, que a uma jornada do final já é matematicamente campeã da Segunda Liga.