O ‘esquerdino' brasileiro, que em 2015/16 alinhava no Desportivo das Aves, recebeu a bola nas costas do lateral penafidelense e rematou cruzado, fazendo a bola ainda embater no poste e na trave antes de passar a linha de baliza, num lance que acaba por fazer alguma justiça ao que se passou em campo, sobretudo no primeiro tempo.

Com uma equipa praticamente nova comparativamente à última época, o Moreirense apresentou em Penafiel uma qualidade de jogo interessante para esta fase da preparação, sobretudo pelos corredores, com Ernest e Dramé, este último cedido pelo Sporting, a imprimirem muita velocidade e a garantirem problemas aos defesas contrários.

Foi quase sempre a partir das faixas laterais que a formação da I Liga criou perigo, mas Ernest e o costa-riquenho Ramirez, um avançado não muito alto, mas que sabe jogar de costas para a baliza, não mostraram pontaria afinada.

Para manter a sua baliza inviolada concorreu também a atenção do guarda-redes Ivo Gonçalves, atrás de um quarteto defensivo que também transitou da época passada.

O Penafiel, de novo sob o comando de Paulo Alves, repetiu o 4-3-3, com três novidades no ‘miolo' (Romeu Ribeiro, André Fontes e Hélio), médios fortes e que souberam anular o jogo interior contrário, num esforço que os ?tirou' um pouco do apoio ao ataque, entregue a um ‘musculado' Fidelis, apoiado por Gonçalo Abreu e Fernando.

O Penafiel, que compete na II Liga, foi quase inofensivo na primeira parte, mas conseguiu ‘esticar' mais o jogo depois, aproveitando também as muitas alterações operadas na equipa por Pepa.