Carlos Ribeiro lembrou que existem «riscos graves», caso os estatutos não sejam aprovados na Assembleia-geral de 19 de Março, admitindo que «continua a haver falta de bom senso nalguns colegas».

O projecto de estatutos em consonância com o RJFD foi chumbado por três vezes, devido ao bloqueio de um grupo de associações distritais, estando o FPF sob com o estatuto de utilidade pública suspenso parcialmente e sob ameaça de sanções da FIFA e da UEFA.

O presidente da AFL disse ter «sinais positivos» quanto a uma eventual mudança de voto das associações: «Dois colegas já mudaram de posições, mas só esses dois não chegam».

Carlos Ribeiro referiu que neste momento «não tem fundamento» as associações manterem-se ligadas a uma posição, indiciando apenas «perda de bom senso».

«Quando mais depressa as coisas forem resolvidas melhor», disse Carlos Ribeiro, acrescentando: «Não quero acreditar nesse cenário (chumbo). Isso significaria que as pessoas não estão a olhar para o futuro, estão apenas a olhar para o passado».

Caso o projecto de estatutos seja chumbado, A FPF arrisca-se a ver agravada a suspensão do estatuto de utilidade pública, que em última instância pode ser cancelado.

A perda de estatuto, que retira à FPF o poder de homologar as competições, vai afectar todas as provas que se realizam sob a égide da FPF e da Liga, sua associada, bem como a representação internacional das selecções.

No plano desportivo, a FIFA e a UEFA, que concederam à FPF um prazo até 19 de Março para adequarem os seus estatutos, podem decidir a partir dessa data suspender a filiada portuguesa.

Tal decisão afectará, de imediato, a participação dos clubes portugueses nas competições europeias e das selecções a nível internacional.