O primeiro-ministro, José Maria Neves, procedeu ontem a tarde, no Palácio do Governo, na Praia, a entrega de um cheque gigante de cinco milhões de escudos aos jogadores e equipa técnica da seleção de Cabo Verde de futebol.

Trata-se do prémio prometido pelo governo nas vésperas da deslocação dos “Tubarões Azuis”, nome por que é conhecida a seleção de Cabo Verde, a Yaoundé, para compensar a histórica qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN), 2013, a ser disputado na África do Sul.

Numa plateia composta por quase todos os membros do executivo, diversos funcionários do Palácio do Governo, alguns dos jogadores da seleção nacional, equipa técnica e dirigentes da Federação, José Maria Neves prometeu novos prémios, por etapas, para as diferentes fases da CAN.

José Maria Neves acredita que pelo feito conquistado ao eliminar uma seleção do top africano e de renome mundial, o futebol cabo-verdiano vai projetar Cabo Verde e a imagem de um país que tem continuidade.

O chefe do Governo prometeu que o prémio para África do Sul será muito maior e exortou a toda a nação a unir-se para que a seleção de Cabo Verde possa dar um salto qualitativo na maior montra do futebol africano.

Na qualidade do presidente federativo, Mário Semedo enalteceu o empenho e a determinação do Governo em «dotar a seleção e a comitiva cabo-verdiana em Yaoundé de todas as condições para uma qualificação», tendo ressalvado que toda a nação se sente regozijada por mais esta iniciativa.

A anteceder a deslocação ao Palácio do Governo, a comitiva cabo-verdiana foi recebida no jardim do Palácio Presidencial, no Platô, onde Jorge Carlos Fonseca destacou o feito da seleção como um orgulho nacional.

O mais alto magistrado da nação destacou o envolvimento do Governo pela forma como entregou-se a esta causa nacional e prometeu sensibilizar toda a nação com vista a criação condições para uma boa estadia de Cabo Verde na África do Sul.