A seleção de sub-17 de Moçambique partiu para o Botswana onde vai participar num torneio internacional da categoria. Em terra ficaram mais de 70 por cento dos jogadores que vinham a preparar a participação no torneio, por não terem passaporte.

Segundo a edição online do canalmoz, dos 23 "mambinhas" selecionados para seguiram para o Botswana, apenas sete tinham passaporte, os restantes não tinham documentos que lhes permitem transpor as fronteiras.

Um dado que veio comprometer o trabalho da equipa técnica, liderada por João Chissano, que se mostrou desagradado com esta desorganização. O que está a causar maior indignação é o facto de, só a dois dias da viagem, se ter descoberto que só sete dos 23 convocados tinham passaporte.

«Esta é uma situação que nos preocupa bastante, uma vez que somos obrigados a deixar jogadores selecionados porque não têm passaportes e levarmos jogadores sem qualidades para estarem na seleção só porque têm documentação completa para viajar para exterior», desabafou o técnico, ao canalmoz.

Chissano acrescentou ainda que «isto é embaraçoso porque durante a preparação trabalhamos com um certo grupo e na hora de competir seremos obrigados a utilizar outro grupo por causa de um problema que na minha opinião é de fácil resolução se houvesse uma intervenção de quem de direito, neste caso concreto o Ministério da Juventude e Desporto».

Para resolver parte do problema, a equipa técnica dos sub-17 recorreu aos jogadores da Academia Mário Coluna, em Namaacha, onde recrutou 15 jogadores.

Além do torneio no Botswana, Moçambique vai participar, de 30 de agosto a 8 de setembro, no torneio Coca-Cola em Pretória, África do Sul.

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