"Portugal é ainda uma das melhores da Europa, basta ver os jogadores que têm e não só os 11 que vão começar", referiu o treinador holandês.

Questionado sobre as declarações do seleccionador luso, Carlos Queiroz, e de Cristiano Ronaldo sobre o jogo violento em Budapeste, Erwin Koeman rejeitou a acusação, mas alertou que talvez sejam "ainda mais" agressivos no jogo de sábado, no Estádio da Luz.

"Às vezes, somos demasiado inocentes. Falta-nos a experiência que Portugal tem. O que temos de fazer? Deixá-los passar. Temos de fazer o nosso jogo. Quando se tem bons jogadores. Não penso que tenhamos sido violentos. Têm grandes jogadores e não têm de arranjar desculpas. Eu não procuro desculpas", afirmou.
Erwin Koeman reforçou a ideia de que a Hungria "vai lutar pelo resultado", pedindo aos seus jogadores para darem "o máximo".

"A diferença entre as duas equipas é grande, mas estamos confiantes. Eles também têm algumas dificuldades. No jogo em Budapeste, um golo logo aos nove minutos custou-nos um ponto. Se chegarmos aos 45 minutos empatados, eles podem ficar com problemas", afiançou.

Erwin Koeman considerou que a Hungria ainda está a lutar pelo apuramento, lembrando a derrota com a Suécia (2-1), que "deu a volta ao grupo" e que não permitiu que os magiares chegassem a Portugal na segunda posição.
A selecção portuguesa defronta a Hungria, sábado, às 20:45, e quatro dias depois fecha a qualificação com Malta, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

Portugal ocupa actualmente a terceira posição do Grupo 1, com menos cinco pontos que a Dinamarca, menos dois que a Suécia e os mesmos que a Hungria.

Com o primeiro lugar praticamente entregue à Dinamarca, Portugal está obrigado a vencer Hungria e Malta, mas, mesmo assim, fica dependente dos resultados da Suécia para chegar ao segundo lugar, que dá acesso ao "play-off".