"Temos tudo." Foi desta forma que Luís Figo começou por defender a candidatura conjunta de Portugal e Espanha à organização do Mundial de 2018, explicitando de seguida os pontos fortes do projecto: "O mais importante é os adeptos e paixão que têm pelo futebol. Depois, as infra-estruturas existentes, comida, hotéis e o clima. Tudo isso nos converte num dos mais fortes candidatos para organizar o Mundial 2018. E já demonstramos que temos muita experiência na organização deste tipo de eventos", frisou o ex-jogador.

Em declarações ao jornal espanhol AS, o actual dirigente do Inter de Milão pronunciou-se favoravelmente sobre os primeiros passos de Ronaldo no Real Madrid. "Cristiano tem muita qualidade e é um dos melhores jogadores da actualidade. Teve um início um pouco irregular, mas agora está a correr muito bem. A qualidade e capacidade acabam sempre por vir ao de cima. Assim, as coisas estão a sair de forma fenomenal, para bem dele e do clube", sublinhou.

Confrontado com um possível regresso aos relvados pelo clube merengue, à semelhança da disponibilidade manifestada por Roberto Carlos para jogar de graça durante seis meses de 'blanco', Figo distanciou-se desse cenário. "A minha situação não é a mesma de Roberto Carlos, porque fui despedido do Real Madrid. Assim, acho que não me queriam nem que fosse de graça. Por isso mesmo nem posso pensar nessa possibilidade. O que posso dizer é que fiquei muito triste pelo modo como sai do clube."