“Vimos aqui com um propósito, que é atacar. Desde o primeiro minuto, o objectivo será procurar o primeiro golo. Essa vai ser a nossa atitude, a nossa postura. Temos de buscar a bola, ir para cima deles e fazer o golo que nos interessa para ganhar o jogo”, garantiu.

Carlos Queiroz assumiu que “nunca um jogo foi tão intenso, tão emotivo, porque é um tudo ou nada” e que “tudo o que se passou até aqui é história”.

 “Neste momento, a pressão está toda do lado da Bósnia. Eles vão perceber agora que, jogando em casa, a margem de risco está no limite do erro. Não é possível atacar e conceder espaços sem criar mais oportunidades ao adversário. Temos o resultado a nosso favor. O mais importante é conseguirmos impor o nosso ritmo”, disse.

O relvado não podia deixar de ser falado, e a única preocupação do seleccionador é a “imprevisibilidade” e só no fim se saberá se foi factor preponderante no resultado.

“O estado do relvado torna as coisas menos previsíveis. O grau de imprevisibilidade de um ressalto, de uma queda é maior. Só no final da partida é que podemos fazer as contas e dizer se o estado do relvado foi mais prejudicial para uma equipa ou para outra. É neste campo que vamos ter de ganhar o jogo”, referiu.

Sobre a recepção hóstil, na chegada ontem a Sarajevo, Queiroz apenas disse que “a equipa está com motivação e concentrada para o jogo dentro de campo, onde tem que ganhar o encontro e aí a Selecção tem argumentos e condições para responder nesse domínio”.

Antes do inicio da conferência de Carlos Queiroz, Onofre Costa, assessor de imprensa da Federação, já tinha referido que a Selecção “tem sido muitíssimo bem tratada pelas autoridades e federação bósnia”.

“À chegada, como alguns puderam testemunhar, as coisas estiveram muito bem organizadas e tranquilas, de forma que aqueles pequenos incidentes à entrada do país no aeroporto não passaram disso mesmo”, referiu.

O segundo jogo do play-off entre Portugal e Bósnia realiza-se amanhã, às 19:45, no Estádio Bilino Polje, em Zenica.