Toni era treinador do Benfica quando Simão Sabrosa regressou a Portugal vindo do Barcelona e depois de ter passado pelo Sporting e, em entrevista ao SAPO Desporto, confessou-se surpreso pela decisão do extremo português em abandonar a selecção nacional.

“Vi a notícia com alguma surpresa por se tratar de um jogador que tem tido uma carreira de regularidade, quer pelos clubes por onde passou, quer pela própria selecção, onde aliás tem sido uma das suas grandes figuras. Eu e aqueles que seguem a carreira do Simão ficamos tristes porque é um jogador de qualidade, mas há que respeitar as razões que o Simão invoca.”

O antigo treinador encarnado e actual comentador desportivo não arrisca fazer a ligação desta renúncia do jogador com o Caso Queiroz, mas admite que essa é uma ligação que poderá ser feita por muitos.

“Quem pode fazer essa ligação é o próprio Simão. Mas é certo que invocando razões pessoais, elas levam a que as pessoas possam fazer esse tipo de análise”, admite, realçando que o jogador actualmente ao serviço do Atlético de Madrid “deve ter razões fortes de ordem pessoal para pôr fim a uma carreira brilhante na selecção nacional”.

Toni não tem dúvidas de que “quando jogadores da qualidade do Simão renunciam à selecção o leque de opções fica mais pobre”, sublinhando que o caso do avançado é especial uma vez que “a selecção atravessa uma fase de renovação e está à beira de começar o apuramento para o Europeu de 2012”.

Quanto ao futuro, o ex-treinador encarnado vê Cristiano Ronaldo, Nani, Varela, Yannick Djaló e o próprio Fábio Coentrão como alternativas prováveis a ocupar a vaga deixada em aberto por Simão Sabrosa.

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