“A informação sobre a instauração do processo disciplinar foi enviada hoje, em carta registada, para o professor Carlos Queiroz”, disse hoje à Agência Lusa o assessor de imprensa da FPF, Filipe Félix, sendo que o seleccionador “é considerado notificado a partir de segunda-feira”.

O processo disciplinar em causa tem a ver com uma entrevista concedida por Carlos Queiroz ao semanário Expresso, na qual este acusava o vice-presidente administrativo da FPF, Amândio de Carvalho, de ser a “cabeça do polvo”, considerando existir uma acção concertada visando o seu despedimento da Federação.

Na sequência da reunião de quinta-feira, o CD nomeou um relator para elaborar a nota de culpa que será enviada para Carlos Queiroz durante a próxima semana.

“A partir do momento em que receber a nota de culpa, o professor Carlos Queiroz dispõe de sete dias para apresentar a contestação, podendo indicar testemunhas para serem ouvidas pelo CD”, referiu Filipe Félix.

Feita a contestação à nota de culpa, e ouvidas eventuais testemunhas pelo visado, caberá ao relator do processo apresentar uma proposta de decisão ao CD, o qual, reunido em colectivo, em sessão ordinária (que se realiza às sextas feiras de manhã) ou extraordinária, irá apreciar aquela e decidir nova eventual sanção ao seleccionador.

O CD já punira Carlos Queiroz com um mês de suspensão e 1000 euros de multa, por ter considerado provado que este injuriou elementos da brigada antidoping que se deslocou ao estágio da selecção, na Covilhã, no passado dia 16 de Maio, numa altura em que esta preparava a sua participação no Mundial da África do Sul.

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