“É uma candidatura que parte com tudo para ganhar. É um projecto inteligente ao aproveitar as infra-estruturas do Euro-2004, pelo que não será preciso um investimento de fundo. Não vamos fazer investimentos em mais infra-estruturas desportivas. Já temos estádios. Não podia haver investimento mais inteligente no desporto português e também na economia, visto que estes grandes eventos têm retorno económico, em particular para Portugal, que aposta no turismo. É uma candidatura forte e projecto inteligente”, sublinhou Pedro Silva Pereira, esta quarta-feira à noite, antes do jantar com a delegação da FIFA nas caves Taylor's, em Vila Nova de Gaia.

No jantar estiveram ainda presentes a presidente da Liga Fernando Gomes, o presidente do FC Porto Pinto da Costa, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto Laurentino Dias e os dirigentes de Benfica e Sporting, nomeadamente Sílvio Cervan e Estrela da Cunha.

Silva Pereira abordou ainda o castigo de Queiroz, dizendo que o caso não afectará a decisão da FIFA.

“Esta é uma candidatura para 2018. O que está em causa é a qualidade das infra-estruturas desportivas, a capacidade organizativa do país, em que temos o trunfo do Euro2004 que se tornou uma referência na organização de eventos desportivos. Isso é que conta, bem como a excelente cooperação com Espanha entre os dois governos e as duas federações. Isso faz da candidatura Ibérica ao campeonato do Mundo uma candidatura muito forte”, realçou.

O ministro da presidência falou ainda sobre o impacto de José Mourinho e Cristiano Ronaldo, servindo de bandeiras para o lado português.

Uma delegação da FIFA visitou, esta quarta-feira, o Estádio do Dragão e outros locais de interesse da cidade e amanhã será a vez de inspeccionar o Estádio da Luz, em Lisboa, para avaliar a candidatura ibérica aos Mundial 2018 ou 2022.