O presidente do Benfica continua a manter o apoio a Carlos Queiroz e, mesmo escusando-se a falar sobre a Selecção Nacional e os dois jogos de apuramento, não pode deixar de acusar Laurentino Dias de ser o orquestrador de toda esta situação.

“Mas há dúvidas? Se não formos apurados alguém terá de ser responsabilizado e está claro quem é. Não é o presidente, é o Secretário de Estado, ele é que inventou tudo isto. Que assuma as responsabilidades se não formos apurados”, frisou Luís Filipe Vieira.

Quanto a Gilberto Madaíl, que não esteve presente em Oslo por motivos de doença, o presidente dos encarnados pediu “respeito”, lembrando “o muito que ele fez pela selecção” e que “não deve ser julgado pelo menos bom”,

Sobre Luís Horta, responsável pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) e o ofendido no “caos Queiroz”, Luís Filipe Vieira, relembrado de ter dado como exemplo o caso Nuno Assis aquando do testemunho abonatório a Carlos Queiroz, disse “não morrer de amores” pelo médico e que o caso do seu ex-atleta “foi uma confusão”.

“[Nuno Assis] Nunca esteve dopado, tenho a noção exacta que nada se passou, foi uma confusão. Depois disso, houve uma clara perseguição ao Benfica, às modalidades, estando por trás Laurentino Dias”, sublinhou.

O controlo de 16 de Maio que despoletou todo este processo tem “os resultados à vista”.

“Um controlo a sete jogadores?O objectivo foi conseguido, que era afastar Carlos Queiroz. Agora, não se podem esconder depois e dizer que não foi nada com eles. Se Carlos Queiroz tivesse ido à final era o herói”, criticou Luís Filipe Vieira.