“Não tenho nada a dizer. Só posso falar como adepto. Não tenho comentários a fazer. Quando for o momento mais oportuno, na hora certa, darei a minha opinião”, afirmou o técnico na zona de chegadas do Aeroporto Internacional de Lisboa.

A rotineira espera por outros passageiros por parte de cerca de duas centenas de pessoas foi brutalmente interrompida pelo aparatoso e rápido cerco efectuado pelos repórteres a Queiroz, quando este surgiu no átrio.

“As minhas relações com a federação e o presidente sempre foram as melhores. Não tenho que ter nada a recear”, limitou-se a dizer Queiroz sobre a reunião de Direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), agendada para quinta-feira.

Sobre o desempenho da “equipa das quinas”, que empatou em Guimarães com o Chipre (4-4) e perdeu na visita à Noruega (1-0), no Grupo H da fase de qualificação para o Euro2012, Queiroz elogiou os atletas.

“Os jogadores foram fantásticos, deram o melhor de si mesmos, mas as coisas não correram bem”, disse, acrescentando uma “palavra de estímulo” para os internacionais portugueses e acabando por mostrar o bilhete de identidade para reclamar, ironicamente, o “direito de circular no país”.

Queiroz encontra-se suspenso por seis meses pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), por ter perturbado um controlo antidoping, após ser inicialmente suspenso pela FPF por um mês.