A selecção portuguesa de futebol de sub-23 concentrou-se hoje no Cartaxo, com vista à preparação para a terceira ronda do International Challenge Trophy, com a Irlanda do Norte, mas ainda sem o defesa Miguel Lopes.
O defesa dos espanhóis do Betis joga hoje pelo seu clube e por essa razão apenas se junta à selecção orientada pelo técnico Agostinho Oliveira no domingo, falhando o treino agendado para esta tarde.
O jogo com a Irlanda do Norte, da terceira jornada do Grupo C da competição, tem início marcado para as 17:00 de terça-feira.
A prova tem um carácter oficioso, mas surge como um espaço importante na transição de jogadores para a selecção principal, como explicou Agostinho Oliveira, lembrando as chamadas aos AA de jogadores como Paulo Machado, Sílvio, Nuno André Coelho e Yannick.
“Todos estes jogadores estavam e continuam a pertencer a este espaço, atendendo ao enquadramento etário que possuem”, disse o técnico, em declarações ao site da FPF.
Agostinho Oliveira salientou a importância de mais um jogo internacional, que permite fazer o diagnóstico dos jogadores e consequentemente garantir o apoio à selecção imediatamente a seguir, a selecção principal.
Para o jogo com a Irlanda do Norte o técnico referiu existirem, por lesão, ausências importantes, como são os casos de Daniel Carriço, Manuel da Costa, Nuno André Coelho, Saleiro e Yannick, mas tem confiança nos que vão ocupar essas vagas.
“Temos muita confiança neles e, como tal, de certeza absoluta, que vão corresponder àquilo que pretendemos, que é ganhar à Irlanda do Norte, com o propósito de podermos avançar nesta competição e podermos disputar mais jogos internacionais”.
O médio André Santos e o avançado Éder (Académica) estreiam-se nos sub-23, com expectativas de bons resultados.
“É a primeira vez que venho a esta selecção. Quem vem aos Sub-23 sabe que está mais perto de chegar à selecção principal, como já aconteceu com vários companheiros que agora estão na equipa A", disse o médio leonino.
Uma estreia absoluta nas seleções é a de Éder, com o avançado a admitir, ao site da Federação Portuguesa de Futebol, algum “nervosismo”, mas também a vontade de dar “uma boa contribuição com trabalho e, se possível, com golos.”