Carlos Queiroz “tem dúvidas que a polícia criminal portuguesa consiga responsabilizar as pessoas que alteraram relatórios fora de tempo e que meteram datas que não eram exactas” no processo que lhe foi instaurado pelo IDP (Instituto do Desporto de Portugal).

De férias em Moçambique e numa entrevista concedida à televisão daquele país, reiterou a mão do Governo no caso do processo que lhe foi instaurado depois de ter insultado um médico do ADoP (Autoridade Antidopagem de Portugal), a 16 de Maio deste ano, na Covilhã.

“Sou vítima de uma cabala política, que teve a conivência das pessoas envolvidas, começando pelo presidente do ADoP e da sua equipa médica, com a conivência do presidente do Instituto do Desporto, Luís Sardinha, e com a bênção do secretário de Estado, Laurentino Dias. Espero que um dia justiça seja feita”, frisou o ex-seleccionador, dispensado do cargo a 13 de Setembro.