O antigo vice-presidente do Sporting, Silva e Costa, figura próxima de Filipe Soares Franco, confirmou à Agência Lusa que o anterior presidente “leonino” “tem sido pressionado” para encabeçar uma candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

“Desde que se colocou o problema das eleições da FPF e da hipótese de Gilberto Madaíl não se recandidatar, que muita gente ligada ao futebol e ao desporto tem incentivado o dr. Soares Franco a corporizar uma candidatura”, revelou Silva e Costa, para quem o antigo presidente do Sporting tem “perfil para o cargo”.

Na sua perspectiva, Soares Franco pode assumir “um papel de ponte e de denominador comum entre Benfica e FC Porto”, num momento em que as respectivas posições “estão extremadas”, tendo em conta a “equidistância que garante” entre os dois clubes.

No entanto, a notícia de hoje do jornal Público on-line, dando conta que Soares Franco deverá avançar nos próximos dias com uma candidatura à presidência da FPF, “desagradou profundamente” ao antigo presidente do Sporting, segundo Silva e Costa.

“Falei com ele há pouco e não estava nada satisfeito. Uma coisa é conversar e dialogar em certas condições, outra é fazê-lo sob pressão da comunicação social”, observou Silva e Costa, convencido de que este anúncio público “prematuro” de uma eventual candidatura pode ter “um efeito contraproducente ou mesmo perverso”.

O antigo “vice” de Soares Franco vai mais longe, considerando que o anúncio “não é inocente”, uma vez que pode “matar à nascença” uma candidatura que “ainda não o é”.

Questionado sobre os apoios que Soares Franco já angariou, designadamente do FC Porto, segundo a notícia do Público, Silva e Costa referiu que tal informação “é, para já, especulativa”, embora admita que o antigo presidente “leonino” “tem mais possibilidades de ser apoiado” pelos dragões “do que Fernando Seara”, actual presidente da Câmara de Sintra, cuja candidatura tem o aval do Benfica.

Sobre o eventual apoio do Sporting a Soares Franco, considerou que o mesmo “seria natural”, apesar de “não ter falado com José Eduardo Bettencourt sobre o assunto”.

Tendo em conta que Soares Franco alegou motivos pessoais e profissionais para se afastar da presidência do Sporting e da SAD, por manifesta falta de tempo, Silva e Costa justifica a disponibilidade agora demonstrada para assumir uma candidatura à sucessão de Gilberto Madaíl.

“O dr. Soares Franco vendeu a quota que tinha na empresa de construção (Opway), da qual era sócio e deixou de o ser, estando em vias de abdicar das funções executivas que exercia, se é que já não o fez, pelo que o problema da disponibilidade já não se coloca”, explicou Silva e Costa.

A Agência Lusa procurou contactar Filipe Soares Franco, mas não foi possível auscultar a posição do antigo presidente do Sporting.

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