O presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, referiu hoje que o ciclo de Gilberto Madaíl à frente da FPF “chegou ao fim” e que o dirigente deve clarificar a sua posição.

"O futebol português só tem a ganhar com transparência, o doutor Madaíl, de uma vez por todas, tem que dizer se quer continuar a ser presidente ou não, mas pessoalmente acho que chegou ao fim de um ciclo", disse Joaquim Evangelista na apresentação do
novo formato dos prémios do sindicato para melhor jogador de cada mês das competições profissionais.

No entender do responsável do SJFP, a indecisão do actual presidente da FPF, em assumir uma posição, está a condicionar outros candidatos à liderança da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), cujas próximas eleições devem ser realizadas em Janeiro de 2011.

"Estão dependentes da posição de Gilberto Madaíl, o que não faz sentido. Quem quer fazer a diferença no futebol português tem que vir com ideias próprias, independentemente de quem está ou não está”, acrescentou Evangelista.

Em relação à questão da não adequação dos estatutos da FPF ao novo regime jurídico das federações, face à intransigência das associações – que perderiam a maioria de votos em assembleia-geral - Joaquim Evangelista foi igualmente crítico.

Joaquim Evangelista disse que no que “depender” do sindicato de jogadores os “estatutos são aprovados” e que não compreende “posições de intransigência que não acompanham a evolução dos tempos”.

“As associações e o futebol português tem, naquilo que lhe diz respeito, mudar e acompanhar os novos tempos”, acrescentou o dirigente.