Paulo Bento deu a primeira entrevista como seleccionador nacional depois de ter assumido o cargo há menos de 50 dias. O sucessor de Carlos Queiroz no comando técnico de Portugal abordou vários temas e assumiu que não irá pedir a naturalização de nenhum jogador.

"Não pedirei a naturalização de qualquer jogador. A minha opinião é de há muitos anos. Se me perguntarem: quer este jogador naturalizado? A minha resposta é não. Em relação aos que estão, Pepe e Liedson, têm os mesmos direitos que os outros", disse Paulo Bento ao Record.

Sobre a primeira convocatória, Paulo Bento revelou que esteve em Madrid com José Mourinho para reunir mais informações sobre os internacionais portugueses do clube espanhol.

"Antes de elaborar a primeira convocatória fiz-lhe (Mourinho) uma visita a Madrid, onde fui procurar um melhor conhecimento dos jogadores que ele treina."

Paulo Bento assegurou que a matriz da selecção portuguesa está no 4x3x3 e falou do renascimento de Ronaldo ao serviço de Portugal.

"Acho que não foram os 2 jogos e os 2 golos na Selecção que fizeram Ronaldo dar o clique. Sabia que em função do seu talento, qualidade, grau de profissionalismo e enorme ambição, o Ronaldo atingiria o rendimento que habituou as pessoas quando estava no Manchester United e que teve o ano passado no Real e nalguns momentos na Selecção...Não era nem é justo colocar em cima de um jogador, seja Ronaldo ou qualquer outro, a responsabilidade de resolver os problemas de uma equipa. Não fiz mais que repartir a responsabilidade por todos, esperando que ele expressasse a qualidade que tem", disse Paulo Bento.

Com pouco tempo para preparar a equipa para o jogo com a Dinamarca e Islândia, Paulo Bento afirmou que preparou a equipa para jogar em 4x3x3 e que no futuro Portugal irá manter essa matriz.

"O nosso objectivo, no estágio, foi prepararmo-nos para jogar em 4x3x3. No futuro não sei...Não iremos perder esta matriz, mas num momento ou outro dos jogos particulares que vamos fazer antes do encontro com a Noruega, talvez possa testar outras soluções. O que podemos é tentar criar uma identidade que tenha mais a ver com o modelo de jogo de Portugal do que a questão do sistema. Pela qualidade dos nossos futebolistas, acho que se deve construir algo em que seja predominante ter a bola."

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