A formação espanhola traz o mesmo seleccionador e 22 dos 23 jogadores que estiveram no Mundial2010, mas agora são todos campeões do Mundo, enquanto Portugal, que viu morrer o sonho na Cidade do Cabo (0-1), trocou Carlos Queiroz por Paulo Bento e apresenta uma equipa renovada.

O “capitão” Cristiano Ronaldo continua a ser a grande referência da equipa das “quinas” e Eduardo, Ricardo Carvalho, Fábio Coentrão, Pepe, Raul Meireles e Hugo Almeida também poderão repetir a titularidade, mas, mais do que quatro ou cinco jogadores, mudou a filosofia.

Tendo em conta o que foram os dois primeiros jogos da “era” Paulo Bento, na Luz, Portugal não vai, certamente, ter um central a jogar a lateral direito e outro a trinco, como teve no anterior jogo com a Espanha.

Pepe deverá jogar, mas como central e não como trinco, enquanto o ausente Ricardo Costa dará o lugar na direita da defesa a João Pereira ou ao regressado Bosingwa.

No “onze”, também não deverá estar Bruno Alves, face ao recuo de Pepe, enquanto Tiago, fora dos convocados, deverá ceder o lugar a Carlos Martins, que não esteve na África do Sul, tal como João Moutinho, agora indiscutível no “onze”.

A novidade no trio da frente deverá ser Nani, que falhou o Mundial2010 devido a uma lesão sofrida já no estágio final e substituirá Simão, que, entretanto, disse adeus à selecção, a exemplo de Deco, Miguel e Paulo Ferreira.

Ao contrário de Portugal, a Espanha, que tem Cazorla como única novidade nos eleitos em relação ao Mundial, até poderá apresentar o mesmo “onze” de há quatro meses.

Mesmo sendo um particular, a base deverá voltar a ser o FC Barcelona, que tem sete candidatos ao “onze” (Puyol, Piqué, Busquets, Xavi, Iniesta, Pedro Rodriguez e David Villa) e ainda um suplente certo, o guarda-redes Valdés.

Na Cidade do Cabo, a Espanha começou com Sérgio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevilla, à frente de Casillas, um meio-campo com Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta e os avançados Fernando Torres e David Villa, este último autor do golo solitário do jogo, aos 63 minutos.

No decorrer do encontro ainda entram Fernando Llorente, que se revelou decisivo, bem como Pedro e o ex-benfiquista Marchena, então ainda invicto como internacional “AA” – perdeu o estatuto recentemente, na Argentina.

Por seu lado, Portugal começou com Eduardo na baliza, uma defesa com Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fábio Coentrão, um meio-campo com Pepe, Tiago e Meireles e os extremos Ronaldo e Simão no apoio a Hugo Almeida.

Pedro Mendes, Danny e Liedson foram os suplentes utilizados por Queiroz.