Em declarações, à margem da apresentação do jogo Portugal – Dinamarca, na categoria sub-21, Horácio Antunes afirmou que a ida à avante da sua candidatura, está dependente da reunião desta sexta-feira: «A candidatura é subscrita por 15 associações. Se as associações mantiverem na reunião de sexta-feira à noite o seu apoio, a minha candidatura vai até ao fim. Caso contrário, será retirada».

O dirigente reiterou ainda que não se sente «traído pelo actual presidente Gilberto Madaíl», pois sabia que ele não responderia ao seu convite, porque ou «iria encabeçar outra lista ou encabeçar a mesa da Assembleia Geral de uma outra lista».

Já quanto à revisão de estatutos na FPF, reiterou que houve sempre da sua parte um compromisso de honra em os rever, «mas os homens passam de um lado para o outro», no entanto, espera que isso venha a acontecer em breve.

Quanto à "inesperada" visita da UEFA e da FIFA na próxima AG da FPF no próximo sábado, dia 29, Horácio Antunes disse «não meter medo a ninguém».

«Acho que há uma pressão indevida, comandada por uma lei injusta, vinda do lado do Governo, nomeadamente a Lei de Bases e do Regime Jurídico das Federações). Como disse, tudo tem estado a ser comandado pelas forças do Governo», concluiu o dirigente associativo.

Por outro lado, o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, Luís Providência, concordou que a presidência de Horácio Antunes na FPF seria «uma meta desejável para Coimbra, pois significaria uma afirmação da cidade e da região».