A fase inicial da Assembleia Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que visa a aprovação dos estatutos de acordo com o novo Regime Jurídico foi algo atribulada.

Com todos os sócios ordinários presentes, e depois de uma série de associações terem tomado a palavra para breves exposições à Mesa da Assembleia Geral, passou-se para a discussão da forma de votação dos estatutos, nomeadamente sobre o processo de votação na generalidade e na especialidade.

Aqui verificou-se durante largos minutos um impasse e gerou-se alguma confusão entre o presidente da Mesa da AG e alguns dirigentes presentes, nomeadamente com o líder da Liga, Fernando Gomes, e o presidente do Sindicato de Jogadores, Joaquim Evangelista.

O líder do Sindicato chegou mesmo a dirigir-se ao presidente da Mesa da AG, Avelino Ribeiro, para ceder o lugar ao seu 'vice', Carlos Moura Alves, responsável pela condução dos trabalhos na AG anterior. A resposta de Avelino Ribeiro não se fez esperar: «O mais inteligente é nem responder.»

No entanto, o mal-estar em relação a Avelino Ribeiro estendeu-se também a Silveira Ramos, presidente da Associação de Treinadores, que instou o líder da Mesa da AG a dar «andamento» à votação, considerando que se estava deliberadamente a atrasar este processo.

A Assembleia Geral continua a decorrer na sede da FPF, sem que haja ainda lugar à votação dos novos estatutos.