O presidente da Associação de Braga disse que a reunião de terça-feira com a comissão delegada e os sócios ordinários sobre o projecto de estatutos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) «podia e devia ser mais abrangente».

«O pedido feito ao senhor presidente da FPF, Gilberto Madaíl, era que fosse marcada uma reunião com todos os sócios. Não me parece muito ajustado fazer uma reunião selectiva por iniciativa da FPF, porque, sabendo das diferenças de opiniões das associações, a Comissão Delegada (CD) pode não ser eficaz para alcançar um consenso», afirmou Carlos Coutada.

O dirigente bracarense defende que «deviam ser convidados todos os sócios», conferindo «liberdade a quem pudesse ir ou a quem quisesse delegar a sua posição à CD», e reconhece que este «não é o melhor dos ambientes para alcançar resultados».

No entanto, Coutada espera «razoabilidade» e «objectividade», garantindo que «é possível» chegar a acordo nos pontos referentes à representatividade e à proporcionalidade da Assembleia-Geral, definida em dois dos pontos dos estatutos chumbados na especialidade.

Segundo o presidente da Associação de Futebol de Braga, a questão da utilização do método de Hondt na eleição para os conselhos de arbitragem, justiça, disciplina e fiscal também pode «ser ultrapassável».

«A Associação de Futebol de Braga adoptou uma posição positiva para encontrar uma solução. No entanto, neste caso, não pode haver vencedores nem vencidos, tem de haver cedências de todos os sócios», sublinhou.

Carlos Coutada considera que «não podem ser só as associações a ceder, sob ameaça do cutelo da Lei», questionando: «Porque é que a Liga, o sindicato de jogadores e as associações de treinadores e árbitros não podem ceder?».

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