Portugal ataca mais, mas isso não significa golos. A Noruega é uma equipa criada para jogar coesa na defesa e apostar no contra-ataque. A bola poucas vezes, ou quase nenhuma, chegou a Hélder Postiga, com a equipa das quinas a tentar a sorte nos remates de longe, naquela que parece ser a única solução para conseguir o tento da vitória.

Portugal, apelidada pelo técnico norueguês como "a melhor selecção do Mundo" esteve muito perto do golo aos 10 minutos de jogo, com Ronaldo a bater um livre directo, muito ao seu jeito, mas Jarstein a negar na perfeição.

Antes disso, Moutinho (cinco minutos) e Meireles (seis) puxaram do pé para dois remates potentes, que saíram ao lado. O camisola 16 criou nova oportunidade aos 23', de novo com uma bomba a passar muito perto da baliza norueguesa.

A Noruega por duas vezes assustou Eduardo: aos 17', num contra-ataque, com Bjorn Riise a bater Coentrão na esquerda, que acabou por não ter consequências mais graves, já que Eduardo esticou-se e defendeu com a ponta dos dedos. Aos 23', de novo Riise a fazer 'gato e sapato' do lateral esquerdo, a rematar cruzado para corte de Meireles. Só que foi curto, a bola sobrou para Pedersen, que salve-se a falta de pontaria, atirou por cima.

Antes do apito do árbitro, boa jogada entre Ronaldo, Carlos Martins e Coentrão. CR7 abriu para Martins, que abriu para Coentrão. Centro para a grande área, Ronaldo a subir mais alto, mas a cabecear para as mãos do guardião escandinavo.