Conhecido pela sua rapidez e pontapé fulminante, que provocava o pânico entre os guarda-redes adversários, em especial na marcação de livres directos, Roberto Carlos foi durante vários anos considerados o melhor lateral esquerdo do Mundo.

Roberto Carlos permaneceu quase uma década como titular do Real Madrid, um dos raros estrangeiros a resistir tanto tempo no colosso espanhol, tendo sido finalista vencido do Mundial de 1998 e vencedor em 2002. Aos 38 anos ainda está em actividade, no Anji Makhachkala, da Rússia.

O brasileiro foi o único que atingiu o patamar de Figo – do qual foi colega no Real Madrid - e Rui Costa, num Mundial em que os portugueses tiveram direito à sua segunda “geração de ouro”, composta, entre outros, por João Vieira Pinto, Jorge Costa, Abel Xavier e Peixe, designado melhor jogador da prova.

Élber, que falhou uma grande penalidade no desempate da final do campeonato de sub-20 frente a Portugal, não teve uma carreira tão impressionante, mas assumiu-se como um dos melhores avançados da sua geração, tendo passado por AC Milan, Bayern de Munique e Lyon.

A Argentina foi a grande desilusão da competição. Eterna candidata ao título, ficou-se pelo último lugar do grupo A, atrás de Portugal, Coreia e República da Irlanda, e a sua “fornada” de talentos não confirmou as elevadas expectativas.

O avançado Esnáider, expulso frente a Portugal, num jogo que afastou os sul-americanos dos quartos de final, foi o reflexo de uma geração de jogadores argentinos, terminando a carreira sem nunca ter sido campeão pelos vários clubes europeus por que passou, entre os quais o FC Porto.

O clube portuense apostou no “filão” argentino e, além de Esnáider, que representou os “dragões” na fase final da carreira, contratou Walter Paz e Mogrovejo, mas a experiência dos mundialistas pelo Porto foi curta e passou despercebida.

O soviético Serguei Cherbakov, melhor marcador da competição, com cinco golos, poderia, pelo contrário, ter-se tornado um dos melhores avançados do Sporting, mas a sua carreira terminou abruptamente aos 22 anos, vítima de um acidente de viação que o deixou paraplégico.
O Benfica não teve melhor sorte do que o rival FC Porto ao contratar jogadores que participaram no Mundial de sub-20 e as passagens do brasileiro Paulo Nunes e dos ingleses Scott Minto e Steve Harkness foram igualmente fugazes.

Os portugueses foram as maiores estrelas do Campeonato do Mundo que organizaram e venceram em 1991, mas os estádios lusos assistiram ao “nascimento” de vários jogadores talentosos.

O inglês Andy Cole, o tobaguenho Dwight Yorke - que formaram uma das mais temíveis duplas atacantes no Manchester United - e o espanhol Alfonso vieram a destacar-se entre os avançados do seu tempo.

No sector defensivo, o uruguaio Paolo Montero e o sueco Patrick Anderson tiveram carreiras ao mais alto nível, com passagens pelos campeonatos italiano, espanhol, alemão e inglês, tal como o guarda-redes australiano Mark Bosnish.

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