Carlos Marta formalizou hoje a sua candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e denunciou pressões que elementos da sua lista terão recebido nos últimos dias.

«Quero agradecer às pessoas que resistiram nos últimos dias a todo o tipo de pressões e se mantiveram fiéis a esta candidatura», disse Carlos Marta na sede da FPF, em Lisboa, remetendo para mais tarde eventuais esclarecimentos.

Da lista encabeçada pelo atual presidente Câmara Municipal de Tondela, destacam-se como vogais da direção os presidentes das associações de Leiria e Lisboa, Júlio Vieira e Carlos Ribeiro, respetivamente, e os antigos futebolistas Toni e Augusto Inácio, que, em caso de eleição, ficarão com os pelouros das seleções.

Para a direção, em que o vice-presidente será o presidente da Liga de clubes, são propostos ainda António Pereira, Joaquim José Sousa Marques, José António Brito Osório Valdoleiros, Mauro Renato Dias Xavier e Amaro Marcelino Rebola Camões.

Fernando Seara, que chegou a ser apontado como potencial candidato a liderar a FPF, está designado para a presidência da Mesa da Assembleia-Geral e João Correia de Oliveira encabeça a lista para o Conselho Fiscal, órgão do qual é atualmente vice-presidente.

José Joaquim Sampaio Nora, presidente do Conselho de Justiça, é candidato a manter-se no cargo, enquanto Vítor Carvalho está indicado para a presidência do Conselho de Disciplina, no qual é atualmente um dos vogais.

Carlos Marta não apresenta elenco para o Conselho de Arbitragem, uma vez que o candidato à sucessão de Gilberto Madail anunciou o seu apoio à lista que será encabeçada pelo presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Luís Guilherme.

Nas eleições agendadas para 10 de dezembro, Carlos Marta concorre contra o atual presidente da Liga de clubes, Fernando Gomes, esperando-se que António Sequeira, ex-secretário-geral da FPF, também formalize hoje a sua candidatura.