O processo eleitoral à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) conhece hoje novo e decisivo passo, com o fim do prazo para a formalização das candidaturas, sendo três os possíveis candidatos à presidência.

António Sequeira, Carlos Marta e Fernando Gomes são os três aspirantes anunciados, mas, se os avanços de Gomes, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), e Marta, presidente da Câmara Municipal de Tondela, correspondem praticamente a presenças certas nos boletins de voto, a intenção de Sequeira, antigo secretário-geral federativo, pode esbarrar na ausência de apoios.

Sequeira apresentou o seu manifestou eleitoral em agosto, mal foram marcadas as eleições na FPF, mas a formalização da candidatura requer a subscrição de um décimo dos delegados da Assembleia-Geral (AG), ou seja, pelo menos oito assinaturas de um total de 84 votos (29 de sócios ordinários e mais 55 de delegados eleitos).

Com a “bipolarização” da batalha eleitoral entre Gomes, o candidato emanado do futebol profissional, e Marta, apoiado por várias associações distritais e regionais, a concentração dos apoios reduz a margem de manobra de Sequeira, que propalou a independência do seu avanço precoce, «quer politicamente, quer de associações ou clubes».

Após a entrega de listas, os nomes e os apoios deixam o centro do debate para os votos, entregues aos 84 delegados na AG, que, a 10 de dezembro, vão exercer o seu direito secretamente.