O selecionador português de futebol, Paulo Bento, manifestou-se «satisfeito» com o calendário da fase de qualificação para o Mundial de 2014 no Brasil, que negociou hoje no Luxemburgo com os restantes selecionadores do grupo F, e que considerou «equilibrado».

Apontando que «houve aquilo que todas as seleções esperavam, um acordo total, evitando assim o sorteio», Paulo Bento revelou que a reunião apenas se prolongou mais tempo devido às discussões entre Portugal e Rússia, uma vez que era desejo dos russos receber a seleção portuguesa em outubro de 2013, no “fecho” da campanha, o que Portugal rejeitou, acabando por conseguir que seja um ano antes.

«Penso que foi um sorteio equilibrado para nós, em que fazemos em setembro e em outubro de 2012 duas jornadas duplas em que fazemos jogo fora e jogo em casa. Depois temos em março uma jornada dupla também, aí com os dois jogos fora. Em junho de 2013 temos o jogo com a Rússia em casa, depois o jogo com a Irlanda fora, e os dois últimos jogos em casa», resumiu.

Além dos confrontos com a Rússia, o primeiro dos quais, fora, terá lugar então em outubro de 2012, Paulo Bento explicou ainda que a dupla jornada a jogar fora – contra Israel e Azerbaijão, em março de 2013, vai também ao encontro da vontade de Portugal, com «razões que tinham a ver com a parte logística, mas também física, como a questão dos fusos horários».

«Em termos globais estamos satisfeitos com aquilo que foi a conclusão da reunião e penso que defendemos os interesses da seleção nacional da melhor maneira possível e estamos satisfeitos com o resultado final», afirmou.

Apesar de os jogos entre Portugal e Rússia terem dominado as discussões de hoje, e de admitir «algum favoritismo» destas duas seleções no grupo F, Paulo Bento rejeitou que seja necessariamente nestes jogos que se decida a qualificação

«Acho que Portugal já deve ter pelo menos aprendido que muitas vezes se complicam e perdem qualificações com outros adversários», observou.

A terminar, Paulo Bento deixou desde já um voto para o jogo inaugural da campanha portuguesa para o Mundial do Brasil, que se realizará precisamente no Luxemburgo, onde a seleção espera contar com «o apoio dos muitos emigrantes que existem no Luxemburgo, e que estes possam ver a sua seleção jogar bem e ganhar».

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