A Direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou esta terça-feira a criação de um fundo de garantia salarial para o futebol não profissional, que estará disponível para acudir a situações de incumprimento salarial.

A medida, de acordo com a FPF, visa apoiar futebolistas e treinadores dos campeonatos tutelados pela Federação.

No final da reunão da Direção de hoje, o presidente da FPF, Fernando Gomes, destacou «a importância da criação de um fundo de garantia salarial para o futebol não profissional», numa altura em que «o contexto económico e financeiro afeta, invariavelmente, a atividade desportiva e também o futebol», e lembrou que esse fundo «fazia parte do projeto» que apresentou no âmbito da sua candidatura à presidência da Federação.

«O flagelo dos salários em atraso e das debilidades dos clubes não é um exclusivo do futebol profissional e a Federação deve ser capaz de o reconhecer com frontalidade e agir em sentido responsável», afirmou Fernando Gomes, reiterando a disponibilidade da FPF para «participar naquelas que forem entendidas como as melhores soluções por parte dos agentes envolvidos» no fenómeno futebolístico.

Essa disponibilidade, segundo Fernando Gomes, passa por «trabalhar em articulação com a Liga, que tem a competência direta pela organização dos campeonatos profissionais, com o Sindicato de Jogadores e a Associação de Treinadores, nomeadamente em sede da Comissão Não Permanente criada na época passada».