O selecionador nacional de futebol de sub-17, Hélio Sousa, assegurou hoje que Portugal será fiel à sua identidade na final do Euro2016, a disputar no sábado com a Espanha, no Azerbaijão, em que pretende uma equipa “ofensiva” e “inteligente”. "Somos bons com bola, sem bola e nas transições rápidas, sejam defensivas ou ofensivas", defendeu Hélio Sousa na antevisão da final ibérica de sábado, com início às 17:00, acrescentando que Portugal é forte em todas as áreas do jogo, em declarações reproduzidas no site oficial da Federação Portuguesa de Futebol.

Hélio Sousa recordou que foram estes atributos que levaram Portugal à final do Euro2016, mas que repetir as mesmas exibições em todos os jogos é “extremamente difícil”. O selecionador explicou que a identidade portuguesa passa por "poder colocar qualquer jogador no último terço do terreno, seja um extremo, um médio ou até um defesa direito, como aconteceu na passada quarta-feira com Diogo Dalot que marcou um golo".

Campeão do mundo de sub-20, em 1989, Hélio Sousa, que surgiu na conferência de imprensa ao lado de Diogo Queirós, lembrou ainda que a seleção está fisicamente preparada, joga bom futebol e converte esse bom futebol em golos. "Às vezes, jogar bem não é suficiente e, ocasionalmente, até é preferível jogar mal e ganhar. Para nós, tem sido perfeito. Jogamos bem e temos esse reflexo nos resultados", finalizou.

O internacional Diogo Queirós explicou que a final do Euro2016 é o culminar de um “trabalho de três anos” e que os companheiros da seleção tudo farão para trazer para Portugal o troféu.

O treinador espanhol, Santi Denia, e o capitão da ‘roja’, Manu Morlanes, elogiaram o futebol praticado Portugal e admitiram que terão de fazer o jogo perfeito para contrariar o poderio luso.

O selecionador Santi Denia, além de se afirmar orgulhoso com o trajeto da sua equipa, afirmou mesmo que o encontro de sábado no Estádio 8 km, em Baku, “será decidido nos detalhes”.