A Assembleia-Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou hoje, com 62 votos a favor e um contra, o relatório e contas da época 2011/12, que apresenta um resultado líquido positivo de 2,689 milhões de euros (ME).

O documento aprovado contabiliza cerca de 48 ME de receitas e perto de 42 ME de despesas, mas o organismo entendeu reforçar as provisões para processos judiciais, que ainda não transitaram em julgado e para fazer face a eventuais riscos provocados pela conjuntura económica nacional e internacional.

A AG aprovou também, com 62 votos a favor e uma abstenção, o programa Golo 1, de apoio ao futebol amador, com um valor total que ronda os dois milhões de euros, dos quais cerca de 1,1 serão destinados à melhoria de infraestruturas desportivas dos clubes da II divisão.

Ao abrigo do programa Golo 1, a FPF deixa de cobrar receitas nas quotas de transferência e inscrição de jogadores, e aumenta apoios, nomeadamente ao nível de transportes, o que permitirá um apoio total de quase 972 mil euros.

A FPF tem pendentes processos judiciais com Gil Vicente, Boavista e o chamado “Totonegócio”.

Do resultado líquido positivo, a FPF propõe que 580.000 euros «sejam afetos ao fomento do futebol não profissional» e que 2.109 ME «sejam destinados ao reforço dos capitais próprios através da rubrica resultados transitados».

Na componente operacional das demonstrações financeiras, a FPF volta a ter resultados positivos, pela segunda vez consecutiva, um montante que cresceu dos 1,27 ME de 2010/11 para cerca de 1,77 ME na última temporada.