O treinador da seleção portuguesa de futebol sub-21, Rui Jorge, assumiu hoje o favoritismo para a receção à Macedónia, na quarta-feira, da fase de qualificação para o Europeu2015, mas avisou que Portugal tem que estar ao seu nível.
Portugal é primeiro classificado do grupo 8, com 12 pontos em quatro jogos, mais três do que o segundo, Israel, que tem mais uma partida disputada, e em caso de vitória na quarta-feira fica com o caminho aberto para a qualificação para o Europeu2015 da categoria.
Questionado sobre se acha possível Portugal falhar a classificação, Rui Jorge disse que "não costuma olhar muito para as classificações".
"Disputamos todos os jogos com a mesma intenção, que é de vencer, quanto mais depressa o fizemos, mais depressa podemos dizer que o apuramento está garantido", considerou.
A Macedónia tem apenas quatro pontos (quatro jogos) e, apesar de esperar um adversário a "bater-se bastante bem, principalmente em termos defensivos", Rui Jorge assume claramente que Portugal é favorito, mas notando que a equipa precisa estar ao seu nível.
"Após visualizar a equipa da Macedónia, parece-me lógico que Portugal seja favorito", mas a equipa tem que estar dentro da sua "normalidade e isso, às vezes, é o mais difícil", notou na conferência de imprensa de antevisão, em Braga.
Para o selecionador nacional, "as expectativas são as de sempre, conseguir um bom resultado e fazer um bom jogo".
"Vamos defrontar um adversário com bastante garra e determinação, possivelmente perante um terreno muito pesado, mas vamos tentar vencê-los" e continuar com o "percurso limpo", o que é uma "motivação" e não uma "pressão extra", considerou.
Individualmente, Rui Jorge destacou o número 10 da Macedónia, David Babunski, que alinha na equipa B do Barcelona, e "a garra e a entrega com que jogam" como o ponto mais forte coletivamente.
O facto de Ivan Cavaleiro e Rafa, jogadores habitualmente chamados por Rui Jorge, terem sido convocados por Paulo Bento para a seleção A "é uma alegria".
"É essa a nossa função, como escalão final de formação e de transição para a equipa principal, e é com agrado que vemos que esses jogadores atingiram esse objetivo. Se é duradouro? Não me interessa isso, interessa-me ajudar a formar jogares capazes de integrar o plantel principal, quanto tempo vão ficar, se vão ser chamados mais ou menos não é uma tarefa que me cabe a mim", disse.
Instado sobre a recente ascensão de jogadores como Carlos Mané e Rony Lopes, Rui Jorge notou que "há muitos mais" a despontarem e que as chamadas para a seleção principal servem também "para abrir espaço para que outros elementos tenham a sua oportunidade" nos sub-21.

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