Apesar de nunca ter atuado em solo “albi-celeste”, a seleção portuguesa de futebol venceu apenas um e perdeu cinco dos sete jogos com a Argentina, em vésperas do oitavo particular, terça-feira, em Old Trafford.

A 29 de junho de 1972, na primeira jornada do Grupo B da segunda fase da “Mini-Copa”, o Torneio da Independência do Brasil, Portugal venceu por 3-1, no “mítico” Maracanã, no Rio de Janeiro, sob o comando do “magriço” José Augusto.

A formação lusa, que viria a chegar à final da prova, caindo apenas perante o anfitrião Brasil (0-1, selado por Jairzinho, aos 89 minutos), ganhou com tentos de Adolfo Calisto, aos 38 minutos, Eusébio, aos 45, e Dinis, aos 47.

Por seu lado, Miguel Angel Brindisi apontou, aos 39 minutos, o golo dos argentinos, que acabaram a prova no quarto posto, após perderem o jogo do “bronze” com a Jugoslávia (2-4).

Além do triunfo na “Mini-Copa”, a formação das “quinas” só conseguiu “pontuar” mais uma vez com os argentinos, precisamente no primeiro “duelo”: 0-0 a 01 de abril de 1928, em Lisboa.

Os outros cinco “duelos” acabaram, invariavelmente, com triunfos da Argentina, três dos quais na capital lusa: 3-1 a 14 de dezembro de 1952 e a 28 de novembro de 1954 e 2-0 a 04 de junho de 1961.

Depois disso, a 31 de maio de 1964, os sul-americanos voltaram a ganhar, num primeiro encontro no Rio de Janeiro, por 2-0, com tentos de Alfredo Rojas e Alberto Rendo.

O jogo estava integrado na denominada Taça das Nações, prova que a Argentina ganharia, ao somar três triunfos – também bateu o anfitrião Brasil, do “rei” Pelé, por claros 3-0, e a Inglaterra (1-0). Portugal ficou em terceiro.

Finalmente, e depois do triunfo luso de 1972, as duas formações encontraram-se recentemente, a 09 de fevereiro de 2011, num particular realizado em Genebra, na Suíça, e que terminou com a vitória da Argentina por 2-1.

Os argentinos adiantaram-se logo aos 14 minutos, pelo ex-benfiquista Angel Di Maria, mas, aos 21, Cristiano Ronaldo restabeleceu a igualdade.

Aos 90 minutos de um jogo presenciado por cerca de 30.000 espetadores (lotação esgotada) e numa altura em que Ronaldo já havia sido substituído, a Argentina chegou ao triunfo, graças a um penálti concretizado por Lionel Messi.