A seleção portuguesa derrotou esta terça-feira a Argentina, num duelo de caráter particular realizado em Old Trafford. O único golo da partida surgiu já nos "descontos", por Raphael Guerreiro, e permitiu aos lusos derrotar uma seleção que não conseguiam bater há 42 anos. Ricardo Quaresma voltou a ser fulcral, ao fazer a assistência para golo.
A seleção argentina entrou muito mais pressionante na partida e ameaçou logo aos 5 minutos de jogo, através de Di María. O extremo do Manchester United recebeu um passe de Lionel Messi e atirou rasteiro, com a bola a passar muito perto do poste de Beto, que esta noite substituiu Rui Patrício na baliza lusa.
De seguida foi o inevitável Lionel Messi a causar alvoroço na grande área portuguesa. Após tabela com Biglia, o craque do Barcelona rematou de um ângulo apertado. A bola ainda tocou no poste português e perdeu-se. Aos 27 minutos, Pastore cabeceou para defesa segura de Beto.
Só a Argentina conseguia criar perigo mas Cristiano Ronaldo fez questão de marcar presença quando o relógio marcava 29 minutos. O "capitão" português recebeu uma bola na grande área argentina, dominou, fez uma pequena "dança" sobre Biglia e atirou por cima da baliza de Guzmán.
Os dois grandes protagonistas no "Teatro dos Sonhos", Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, saíram ao intervalo e muitos adeptos decidiram abandonar o recinto. O lateral Tiago Gomes lesionou-se no arranque do segundo tempo e também abandonou o relvado, dando lugar àquele que seria o grande herói da noite.
Aos 60 minutos de jogo, Ansaldi entregou a Di María, que atirou à entrada da área para defesa atenta de Beto. Quatro minutos depois, o benfiquista Gaitán, que entrou no decorrer do jogo e esteve em bom plano, cabeceou ao lado após passe longo de Mascherano. O mesmo Gaitán voltou a ameaçar aos 72', com novo cabeceamento para fora.
Aos 88 minutos de jogo, Quaresma fez um bom cruzamento para Éder que, em desequilíbrio, não conseguiu finalizar. Mas Portugal tinha "decidido" deixar o melhor para o final: já corriam os "descontos" quando o jovem Raphael Guerreiro, lateral esquerdo do Lorient, conseguiu aproveitar da melhor forma um cruzamento da tal arma secreta, Ricardo Quaresma. O cabeceamento do lateral só parou no fundo das redes de Guzmán e permitiu a Portugal festejar uma vitória sofrida.
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