O selecionador português de futebol, Fernando Santos, admitiu hoje abdicar de jogadores que tenham menos probabilidade de alinhar na equipa das ‘quinas’ para participarem nas fases finais de sub-21 e sub-20.

“Aqueles que eu entender que têm uma probabilidade de 50% ou mais de jogar na equipa nacional vão estar até dia 13 com a equipa nacional. Aqueles que eu entenda que tenho outros que podem fazer as mesmas funções, correspondendo ao mesmo grau de exigência, então poderão estar presentes no Campeonato da Europa de sub-21”, explicou Fernando Santos.

Portugal visita a Arménia, a 13 de junho, na qualificação para o Euro2016, numa altura em que a seleção de sub-21 vai disputar o Europeu, entre 17 e 30 de junho, na República Checa, e a de sub-20 o Mundial, na Nova Zelândia, entre 30 de maio e 20 de junho.

Em Santarém, à margem do Fórum do Treinador de Futebol e Futsal, Fernando Santos reiterou que a prioridade passa pela qualificação para o Campeonato da Europa.

Fernando Santos rejeita que a aposta do treinador do Sporting, Marco Silva, no lateral direito Miguel Lopes, em detrimento de Cédric, o possa influenciar na próxima convocatória.

“Ninguém tira espaço a ninguém. Como tenho dito, há como base e ponto de partida alguns aspetos, entre eles a regularidade que os jogadores têm. Obviamente poderá haver exceção ou não, mas eu nunca disse que os jogadores têm de jogar todos os jogos, o que digo é que têm de competir com regularidade, porque há jogadores que podem não jogar num clube e ser muito importantes para a seleção nacional”, explicou.

O selecionador luso, que já treinou FC Porto, Sporting e Benfica, lamentou a ausência de golos no ‘clássico’ entre ‘águias’ e ‘dragões’, no domingo, em jogo da 30.ª jornada da I Liga.

“Como selecionador nacional, gostava de ter tido 22 jogadores portugueses a jogar em duas das melhores equipas portuguesas. Isso seria excelente para mim, porque o leque de opções seria certamente mais alargado. Foi um jogo extremamente tático, estratégico, em que as duas equipas se anularam e resultou num espetáculo com intensidade competitiva forte, mas não resultou num jogo mais empolgante em termos de imprevisibilidade de resultado”, referiu.

O técnico lamentou também o diferendo entre Jorge Jesus e Julen Lopetegui, após o encontro de domingo.

“O incidente não vi, já tinha saído, não sei o que aconteceu e era bom que não acontecesse. Mas algo terá acontecido, do que vi nas imagens, ouvi comentários de que era muito bom porque os treinadores se estão a cumprimentar e depois aconteceu algo, mas só os intervenientes poderão dizer o que terá acontecido. Mas, às vezes, dizem-se coisas que ficam guardadas, voltam a ser ditas e aí criam-se problemas, era bom que não acontecesse”, rematou.

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