Portugal perdeu esta sexta-feira contra a França por 1-0 no estádio de Alvalade. O golo solitário dos gauleses foi apontado por Valbuena aos 82 minutos.

40 anos depois da última vitória frente à França, Portugal, mesmo num encontro a feijões, procurava fazer algo que em quatro décadas não conseguiu, que era pelo menos não perder. Mas a tradição ainda é o que era: Os lusos voltaram a cair aos pés da França.

Fernando Santos apostou num 4-3-3, com um tridente a meio campo constituído por Danilo, João Mário e Adrien. Na frente, os inevitáveis Nani e Cristiano Ronaldo nas alas e Éder como o homem mais avançado.

Na primeira parte a toada do jogo pertenceu quase inteiramente a Portugal, com uma França mais na expectativa, mas venenosa no contra-ataque e disposta a causar estragos em Alvalade. O único e verdadeiro lance de perigo do primeiro tempo pertenceu mesmo aos gauleses, com Matuidi (31 minutos) na cara de Patrício, a não conseguir enganar o guardião português, que com os pés evitou o primeiro golo da partida. O lance mais vistoso da equipa lusa teve como protagonista Cristiano Ronaldo.

Aos 40 minutos, um “tomahawk” de CR7 na marcação de um livre, agitou as bancadas de Alvalade pintadas de verde e vermelho. Lloris com os punhos conseguiu limpar o lance.

No segundo tempo a França entrou mais afoita e disposta a manter a tradição de quatro décadas de triunfos sobre Portugal. O pendor ofensivo francês traduziu-se em vários lances de perigo, com Benzema e Griezman, como alvos apontados à baliza portuguesa, mas com o guarda redes português Rui Patrício a responder às diferentes solicitações.

Como em todos os jogos a feijões, Fernando Santos fez muitas substituições, fazendo entrar Miguel Veloso, Cédric para os lugares de Adrien Silva e Vieirinha. Aos 68 minutos, a maior ovação da noite com a entrada de Quaresma para o lugar de Ronaldo.

Na etapa complementar, o jogo esteve claramente mais aberto, os meios campos deixaram praticamente de existir, com as duas equipas a procurarem freneticamente o golo, no entanto, sem grande clarividência.
Aos 72 minutos, com a entrada do jogador dos 80 milhões, Martial, a sorte de quarenta anos voltou a sorrir à França. Valbuena na marcação de um livre aos 82 minutos, deu a vantagem aos forasteiros.

Até final, Portugal procurou sofregamente chegar ao empate, mas nem o apoio dos 39853 espectadores que carregaram com a equipa às costas foram suficientes para mudar o curso de uma história de confrontos que há 40 anos conhece o mesmo desfecho. Segunda-feira há mais e desta feita a sério frente a Albânia.

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