Os matosinhenses têm apenas um ponto conquistado em dois jogos, mas ainda podem ascender ao primeiro lugar da “poule” - se vencerem os “estudantes” e se o Estoril-Praia bater o FC Porto - ou conseguir a melhor pontuação entre os segundos classificados.

No caso de se verificar a conjugação de resultados mais favorável ao Leixões, os quatro clubes ficariam empatados com quatro pontos, podendo ser necessário recorrer ao último critério de desempate, a média etária mais baixa de jogadores utilizados nos jogos da terceira fase.

“Pelas minhas contas, sei perfeitamente como lá temos de chegar. Façam as vossas contas, pode ser que coincidam com as minhas. Não quero abrir o livro para os adversários. Temos as nossas ‘chances’, mas primeiro temos de vencer a Académica”, frisou o técnico, em conferência de imprensa.

José Mota admitiu que o apuramento é “difícil”, mas garante que a sua equipa vai “lutar” até ele ser matematicamente impossível.

Depois da primeira vitória fora na Liga (3-1 frente ao Belenenses, na 16.ª ronda), que pôs termo a um registo de nove jornadas sem triunfos, o Leixões está mais confiante, revelou o treinador.

“As vitórias são um tónico muito grande para a boa disposição. Aliada também à grande qualidade que temos demonstrado em Janeiro, sentimos que há uma evolução. O mais importante agora é manter a dinâmica de vitória com a Académica”, observou.

O técnico revelou que ainda não há certezas sobre a disponibilidade do médio Fernando Alexandre, que recupera de uma entorse no joelho direito, mas abriu a porta a algumas alterações no “onze”.

“Sei que tenho de gerir um pouco o grupo. Somos obrigados a isso, até pelas lesões. O Fernando tem sido um jogador importante, mas tenho outros que podem contribuir para que não se perca esta qualidade e dinâmica”, referiu.

O encontro entre Leixões e Académica do Grupo A da Taça da Liga está agendado para as 20:15 de domingo, no Estádio do Mar, em Matosinhos, e será arbitrado por Olegário Benquerença, de Leiria.