No regresso aos jo

gos com emblemas da Liga, o Leixões “esqueceu” a despromoção da época passada, puxou dos galões de quem pontuou sempre em casa frente a este rival (três vitórias e um empate) e lutou de igual para igual com o Paços.Os homens da casa foram autores das três melhores ocasiões de golo da primeira parte: logo no primeiro minuto, Eder não conseguiu ultrapassar Cássio, depois de ter o golo oferecido de bandeja por uma perda de Baiano, e dois minutos depois, seria Rui Pedro, de longe, a testar os reflexos do guarda-redes adversário, que presenteou o Estádio do Mar com uma grande defesa.

Aos 22 minutos, mesmo quando o sufoco do Paços parecia ter terminado, depois de uma sucessão de toques na sua área, a bola sobrou para Eder que, na cara do guarda-redes, não aproveitou.

Com a primeira parte praticamente terminada, um erro de Manuel José comprometeu as ambições do Paços, obrigando Cássio a travar Eder na pequena área dos visitantes. Chamado à conversão da grande penalidade, Oliveira fez o 1-0 com que se chegou ao intervalo.

A segunda parte foi uma repetição da primeira: à organização do meio campo do Paços de Ferreira, a equipa de Augusto Inácio respondeu com a velocidade e o dinamismo dos seus pontas de lança.

A supremacia do Leixões caiu por terra, quando, num ressalto nas costas de Cauê, a bola sobrou para Rondon que, isolado, não perdoou.

O golo animou a formação orientada por Rui Vitória, que partiu à procura do triunfo, mas foram os leixonenses a estar mais perto do golo, ao minuto 79, quando Cássio atrapalhou Félix, que tinha a baliza aberta.

O empate, num jogo em que a arbitragem de Bruno Paixão mereceu muitos apupos das bancadas, deixa tudo em aberto para o jogo da segunda mão, que ditará o apuramento de oito equipas para a terceira fase da Taça da Liga, marcado para 10 de Novembro.