O Paços de Ferreira, em inferioridade numérica durante 45 minutos, qualificou-se hoje para a terceira fase da Taça da Liga de futebol, com um triunfo por 2-1 sobre o ‘secundário’ Leixões, que desperdiçou uma grande penalidade, num jogo emotivo.

Foi neste período que os ‘castores’ resolveram a eliminatória a seu favor (1-1 no jogo da primeira mão), num livre directo cobrado por Nelson Oliveira, aos 62 minutos, beneficiando de uma falta à entrada da área sobre Amond, avançado irlandês que se estreou a marcar em jogos oficiais.

O Paços de Ferreira ganhou com o regresso de Manuel José ao ‘onze’, possibilitando uma melhor cobertura defensiva ao lateral direito Pedro Queirós, e a subida no terreno de Maykon, colocado no lado esquerdo do meio campo, atrás da estreante dupla de avançados, formada por Amond e Nelson Oliveira.

A equipa pacense entrou desinibida e conseguia trocar a bola entre os seus elementos, face a um Leixões aparentemente ‘macio’, inaugurando o marcador logo aos oito minutos, por Amond, na recarga a um remate de Leonel Olímpio, de fora da área, que Roberto não segurou.

O avançado irlandês esteve perto de bisar no encontro, aos 24 minutos, mas chegou ligeiramente atrasado a um centro de Manuel José da direita, numa fase do jogo em que o Leixões já perdera a vergonha e começava a ameaçar o empate.

Beneficiando da inexplicável apatia pacense, bem evidente aos 20 minutos, quando Dyego Sousa ganhou a bola de costas para a baliza, virou-se e acertou no poste, o Leixões mereceu a igualdade, conseguida aos 32 minutos por Dyego, novamente com tempo para receber e rematar, ainda fora da área.

A segunda parte iniciou-se praticamente com a expulsão de André Leão, aos 49 minutos, por acumulação de cartões amarelos, mas a formação da Liga reagiu bem e recolocou-se na frente do marcador aos 62, num livre de Nelson Oliveira.

A partir daí, e em especial depois de Cássio ter negado o golo a Laranjeiro, aos 66 minutos, o Paços de Ferreira uniu-se, soube sofrer e, em contra-ataque, até poderia ter voltado a marcar, por Nuno Santos e Nelson Oliveira, face a um Leixões mais dominador, mas sem criar grandes situações de golo.