Rodrigo António (06 minutos) marcou o outro tento dos "azuis", enquanto o brasileiro Guilherme (40) apontou, também num castigo máximo, o golo dos "galos", numa eliminatória que terá sequência a 12 de novembro, em Barcelos.

Os gilistas tentavam recuperar da hecatombe de Alvalade, onde na segunda-feira foram goleados pelo Sporting (6-1), mas encontraram pela frente um Belenenses muito convicto das suas ideias e que lutou quase sempre pela conquista do triunfo.

A prova da ambição belenense apareceu logo aos seis minutos, quando Rodrigo António surgiu na "cara" de Jorge Baptista e deu vantagem aos "azuis", que continuaram a dominar o jogo, perante a postura mais expetante do Gil Vicente.

Apesar da maior qualidade de jogo do Belenenses, a formação de Barcelos acabaria por chegar ao empate, 10 minutos depois: Pedro Ribeiro derrubou Guilherme dentro da área e o próprio médio brasileiro converteu o castigo máximo.

O conjunto do Restelo não sentiu o golo e manteve-se na busca da vantagem, só que, até ao intervalo, apenas se registou mais um lance de perigo, precisamente para os da casa, num lance em que Rodrigo António foi demasiado egoísta e permitiu a defesa de Jorge Baptista.

Após o descanso, seria o Belenenses a dar o primeiro sinal de perigo, novamente por Rodrigo António, e apenas aos 70 minutos se viu uma réplica gilista, com Roberto a atirar cruzado para a defesa de Coelho.

Dez minutos depois, os mesmos intervenientes no lance e novamente Coelho a negar um golo quase certo a Roberto, sendo que, na sequência, seria Rui Varela a falhar de forma escandalosa o tento dos "azuis".

Quando tudo indicava que a igualdade se manteria até final, o árbitro Duarte Gomes assinalou nova grande penalidade (duvidosa), desta vez na área dos gilistas, e Victor Lemos não desperdiçou a oportunidade.