A turma insular, que entrou nesta partida já sem objetivos na prova, acabou por ter a felicidade no jogo, arrancando uma vitória algo injusta para os penafidelenses, que foi o conjunto que construiu as melhores oportunidades da partida.

Com este resultado, a equipa madeirense termina no segundo lugar do grupo com quatro pontos, enquanto que o Penafiel despede-se com o terceiro lugar e três pontos.

Só a partir dos 24 minutos se notou um ascendente da equipa da casa, que disfarçou a diferença de escalão para o adversário e esboçou os primeiros remates à baliza insular.

Aldair, Sérgio Oliveira e Ruben tentaram, de longa distância, contrariar a apatia da partida, mas não revelaram suficiente pontaria para incomodar Marcelo.

Do outro lado, o Nacional, que surgiu em Penafiel com uma equipa composta, essencialmente, por jogadores pouco utilizados, sentiu muitas dificuldades para romper na área dos nortenhos, e só depois da meia-hora esboçou o primeiro remate digno de registo, com Edgar Costa atirar por cima.

A equipa duriense não se intimidou com a ténue reação dos contrários e, aos 36 minutos, adiantou-se no marcador. Sérgio Oliveira, na cobrança de um livre, rematou forte à baliza de Marcelo, que com muita displicência não conseguiu suster o esférico.

A segunda parte voltou a revelar um Penafiel mais atrevido, mas com o Nacional a querer reagir. Um pouco contra a corrente do jogo os madeirenses chegaram ao empate, com uma boa desmarcação de Keita, que frente a Riça estabeleceu o empate.

O tento contrário não intimidou os penafidelenses, que recuperaram o controlo do desafio e por várias vezes fizeram o guardião Marcelo redimir-se do golo sofrido na etapa inicial.

Ainda assim, e novamente contrariando os acontecimentos, acabou por ser o Nacional a chegar ao golo, com Moreno, na sequência de um canto, a colocar os madeirenses em vantagem.

O Penafiel ainda tentou, até ao final, reagir, mas, com o Nacional já bem fechado na sua área, não conseguiu inverter a vantagem dos madeirenses.