O Benfica e o FC Porto discutem terça-feira na Luz o acesso à final da Taça da Liga em futebol, poucos dias após o polémico encontro para a Liga, decidido a favor dos portistas com um golo irregular.

A 2 de março, o defesa brasileiro Maicon selou o 3-2 final já com o fim à vista (86 minutos), com um cabeceamento em fora de jogo, que o auxiliar de Pedro Proença não viu, validando um tento que “virou” o campeonato.

O golo valeu o triunfo ao FC Porto, que, de uma situação de igualdade, passou a contar mais três pontos (três e meio, face à vantagem no confronto direto – 2-2 no Dragão) do que a formação comandada por Jorge Jesus.

Os “dragões” escorregaram, no entanto, na jornada seguinte, na receção à Académica (1-1), com o brasileiro Hulk a salvar um ponto nos descontos, de grande penalidade, e a distância encurtou para um ponto.

Na mesma ronda, o Benfica sentiu enormes dificuldades, mas acabou por vencer por 2-1 em Paços de Ferreira (golos de Gaitan e Bruno César), onde esteve a perder e quase sofreu um “irrecuperável” 0-2 no início da segunda parte.

Antes desse jogo, o “onze” da Luz conseguiu igualmente o apuramento para os quartos de final da Liga dos Campeões, ao vencer em casa o Zenit por 2-0 (golos de Maxi Pereira e Nelson Oliveira), recuperando do 2-3 fora e marcando encontro com o Chelsea (27 de março e 4 de Abril).

No que respeita à última ronda do campeonato, o “onze” de Vítor Pereira regressou aos triunfos, ao vencer por 2-0 no reduto do Nacional, com tentos de Janko e Alex Sandro, enquanto os “encarnados” ganharam facilmente na receção ao Beira-Mar por 3-1 (“bis” de Cardozo e tento de Gaitan).

As duas equipas chegam, assim, ao clássico moralizadas e a prometer espetáculo, como nos dois jogos da presente temporada, para o campeonato, e que renderam um total de nove golos (média de 4,5 por encontro).

No primeiro jogo, no Dragão, a 23 de setembro, os “dragões” estiveram duas vezes em vantagem, com tentos de Kléber e Otamendi, mas o Benfica conseguiu sempre responder, primeiro por Cardozo e já perto do fim por Gaitan.

A 2 de março, o FC Porto começou novamente melhor, com um golo de Hulk, mas Cardozo voltou a responder, desta vez com um “bis”, que virou o resultado.

Já na última meia hora, James Rodriguez, que começara no banco, restabeleceu a igualdade, num jogo que só se desequilibrou, a favor dos “dragões”, quando o benfiquista Emerson foi expulso, aos 77 minutos.

Em vantagem numérica, o FC Porto foi em busca da vitória, objetivo que acabou por conseguir já perto do final, através de Maicon, que respondeu de cabeça a um livre marcado na direita, mas em fora de jogo, não assinalado.

Este jogo estará ainda “fresco” na memória de todos os protagonistas, sendo que também poderá pesar o facto de os portistas terem ganho nas últimas três visitas à Luz.

Além do triunfo por 3-2 no presente campeonato, os “azuis e brancos” ganharam ainda por 2-1 no anterior, selando então o cetro nacional, e por 3-1 na segunda “mão” das meias-finais da Taça de Portugal, “anulando” o 0-2 sofrido no Dragão.

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