O argelino Rabah Madjer, antigo campeão europeu pelo FC Porto, disse hoje à Lusa que acredita, «do fundo do coração», que os “dragões” irão conquistar o título nacional de futebol na presente época.

Presente no VIII Congresso Internacional de Desporto, organizado pelo Instituto Superior da Maia (ISMAI), Rabah Madjer revelou «estar sempre ligado ao dia a dia do clube, para saber resultados e novidades».

«É um pouco triste já ter perdido alguns títulos este ano, como a Liga dos Campeões, a Liga Europa ou a Taça de Portugal, mas acredito, do fundo do coração, que consiga ganhar o campeonato», disse o antigo jogador portista.

O “dono” do calcanhar que encantou o Mundo, em 1987, na final da Taça dos Campeões Europeus (marcou o primeiro golo da vitória do FC Porto sobre o Bayern de Munique, por 2-1), sublinhou que o campeonato será «decidido a três, juntamente com o Benfica e o Sporting de Braga».

O argelino é, atualmente, embaixador da UNESCO (Boa Vontade entre os Povos), da União Africana (Paz e Segurança) e membro e consultor da FIFA para as áreas técnicas do futebol, razão pela qual se sente «muito feliz e muito útil».

Pelo FC Porto, reafirma: «um grande amor e um enorme respeito pelo clube que me deu tudo e fez de mim o que sou». Declarou ainda que, além-fronteiras, o emblema «é reconhecido por representar a grande nação que é Portugal», o seu «segundo país».

Rabah Madjer, que hoje será homenageado pelos congressistas na Maia, tal como o peruano Teófilo Cubillas e Fernando Chalana, vive encantado com o futebol português, que «está sempre a formar grandes jogadores».

«Basta recordar os nomes de Futre, Rui Barros, Chalana, Rui Costa, Figo e Cristiano Ronaldo, que são exemplos magníficos de várias gerações de futebolistas no Mundo», afirmou a “glória” portista.

E deixou uma mensagem aos jovens portugueses, sobretudo aos que procuram singrar no futebol: «Que trabalhem duro, muito duro, conforme fizeram Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo, por exemplo, para representarem esta grande nação».

Por fim, mostrou-se um pouco nostálgico, comparando o espetáculo em si: «Sinceramente, prefiro o futebol dos anos 70 e 80. Não gosto muito do futebol de hoje».

«Apesar de haver jogadores que nos fazem ir aos estádios, como Ronaldo e Messi, o futebol perdeu a sua grande técnica, perdeu jogadores que marcam golos de antologia», concluiu Madjer, para quem «o de hoje, é um futebol direto e muito mais comercial».

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