O Benfica jogará no sábado, frente ao Gil Vicente, a sua quarta final em cinco edições da Taça da Liga de futebol, enquanto o Gil Vicente estará pela primeira vez no encontro decisivo de uma competição profissional.

A competição, iniciada na época 2007/08, apenas conheceu dois vencedores nas quatro edições já disputadas, com os “encarnados” a vencerem as três últimas (2008/09 a 20010/11), sucedendo ao Vitória de Setúbal, que ficará na história como primeiro clube a conquistar o troféu.

Trata-se de uma competição cuja abordagem, nomeadamente pelos três “grandes”, é feita sem grande prioridade e muitas vezes com o objetivo de fazer a “rodagem” a jogadores menos utilizados nas competições de topo (Liga, Taça de Portugal e competições europeias).

Em março de 2008, os sadinos, comandados por Carlos Carvalhal, derrotaram os “leões”, de Paulo Bento, nas grandes penalidades, depois do nulo registado no tempo regulamentar, com o guarda-redes Eduardo a ser o herói da noite, ao defender os remates de Polga, Liedson e Izmailov.

Um ano depois, o Estádio do Algarve recebeu nova final, desta feita o “derby” entre Sporting e Benfica, num jogo que ficaria marcado pela polémica grande penalidade assinalada por Lucílio Baptista e que daria o empate aos “encarnados”, levando a segunda edição da prova a ser novamente decidida nas grandes penalidades.

Os “leões” voltariam a sentir a “amargura” dos pontapés de 11 metros, com o guarda-redes do Benfica Quim a desempenhar um papel fundamental na primeira conquista das “águias”, ao defender os remates de Rochemback, Derlei e Hélder Postiga.

A terceira e última final da prova, também no Algarve, colocou frente a frente os “rivais” Benfica e FC Porto, mas, ao contrário das duas edições anteriores, não foi necessário o desempate por castigos máximos.

A equipa de Jorge Jesus venceu o “rival” FC Porto por 3-0, com golos de Rúben Amorim, Carlos Martins e Cardozo, num jogo que ficaria marcado pelo enorme “frango” do guarda-redes Nuno Espírito Santo, que abriu caminho ao segundo triunfo lisboeta.

Na época passada, os “encarnados” voltaram a levantar o troféu, batendo na final, disputada em Coimbra (tal como a deste ano), o Paços de Ferreira, que na época anterior havia sido finalista vencido da Taça de Portugal.

A vitória por 2-1 foi construída ainda no primeiro tempo, com golos de Franco Jara (17 minutos) e de Javi Garcia (43), sendo que o golo pacense contou a colaboração do benfiquista Luisão (51), que marcou na própria baliza.